terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vinte e três


Ela já devia ter 23 anos quando queria desde uns 13 ou menos. Seguramente, só posso afirmar do que presenciei a partir dos 17 e, por esse meio tempo, atesto que essa idade cronológica não passa de mera formalidade. Já a vi com o brilho no olho, o riso frouxo (e a vozinha, claro :P) de  uma menininha de 4 anos, com o sangue no olho de uma adolescente contrariada, com a determinação de crescer na vida de alguém com seus vinte e tantos, com a segurança de si de uma mulher de 40, com a serenidade de uma senhora já bem mais vivida, essas transições muitas vezes abruptas, tantas outras engraçadas.

A verdade é que ela pode ser quem ela quiser, justamente porque tem a certeza de quem é, porque a personalidade é de tom tão forte quanto o negro dos cabelos, mas se permite dançar com o vento como eles. E também porque seja com 4, seja com 40 anos, o olhar nunca perde a força, a fibra, a decisão: a grandiosidade de alma refletida ali é tão marcante quanto a expressividade do rosto e dos gestos.

Os parabéns, aqui, são pela pessoa, pela amizade, pela companhia, pela inspiração, pela admiração; não pelas tais formalidades. Mas, de qualquer forma:
Feliz Aniversário!

Um comentário: