sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Violão

Num fim de semana qualquer, quando os amigos se vão e a melancolia ameaça tomar conta, quando a embriaguez do vinho parece a melhor alternativa, meu olhar errante recai em ti. Pego-te no colo, indecisa, desligo a TV e deslizo os dedos pelas tuas curvas; ah, quanto tempo! Teu corpo no meu corpo, somos um só, e o vibrar que de nós emana sublima a tristeza, de barro que pesa o fundo do estômago a uma nuvem que vai indo, vai indo... E, tão despretensiosamente, o fruto desse encontro é sempre algo bom de sentir.


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