quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Auto-retrato


Uma música que fiz a uns 3 anos...

A minha indecisão
É fonte de toda a inconstância
Que se apodera, então
Da mente embriagada de sensações
E a inconsciência aflora
E toma a forma da incerteza
Que toma conta do delírio
E leva e traz minha alma em vão

Pra me inebriar
Turvar e confundir minha inocência
Com o desejo que
Avassala sem ter paciência
E me sequestra
Pra um novo mundo
Uma louca dimensão
Onde acabou
Não há mais razão

Fácil recriminar
A nebulosidade do imaginário
Querer cristalizar
Conduta, amor, escuta e expressão
Mas também não é gritar
Cuspir, rasgar, xingar o careta otário
Melhor é demonstrar
Que discrepância é bom, tenha medo não

De se descontrolar
Descontinenciar, perder a pose
Rir do errado e errar
Aqui e ali, não como isso fosse
Culpa de aproximar
O fim dos tempos, o julgamento final
Ser humano nunca foi fatal

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