domingo, 4 de setembro de 2011
Calma e Tempo
Vem,
Veste as asas que fizemos.
Fecha os olhos,
Deita o corpo nesse abismo,
Que o receio é contra a nossa liberdade,
E a distância se aproxima.
Não teme as amarras, as caixas, as jaulas.
Aqui, elas não existem.
O que há é o sentir, e só.
Então sente
Pele, peso, corpo, boca.
Ah, boca...
Tato, gosto, cheiro...
Deixa esse menino desejo correr solto
Brincar vadio no carinho
Desejo puro, destilado
Querer-bem despretensioso.
Não pensa, nem complica
O convite é simples: viver, enquanto é tempo.
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